sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Voltando à ativa

Depois de anos, literalmente, aqui estou eu novamente...
Vontade que não cabe em mim de escrever...
Iniciei esse blog para falar do meu mergulho na vida materna, hoje, já com Isaac (4 anos), Alice (3 anos) e Angelina na barriga (chegada prevista para qualquer momento).
Em quatro anos, minha vida mudou radicalmente, meus sonhos, minhas perspectivas, meus valores, interesses e até visual.
Vendo todas as postagens nos meios sociais, minha percepção é de um desiquilíbrio absurdo de opiniões/ações. Ou se gosta ou não se gosta. Ou se é a favor do parto e contra cesária, ou se defende a cesária e parto é coisa retrograda, ou se é totalmente natural com a alimentação ou não há preocupação em relação a isso, ou se anda com vestimentas de mãe ou não se deixa de ser super "perua". No meu ponto de vista, novamente ressalto, não há um equilíbrio, muito menos singularidade na maternagem. Criam-se receitas mágicas de como viver, como criar, como educar, esquecendo-se da individualidade das pessoas, lê-se pessoas, tanto mães, quanto seus filhos.
É óbvio que eu acredito que existam princípios a serem seguidos, eu como cristã, por exemplo, tenho os princípios bíblicos, que estão inseridos na Bíblia, que me servem como guia para que possa viver minha vida como um todo, mas não são desses princípios que estou falando...
Muitas vezes em grupos de mães, me sinto deslocada com os assuntos, que parecem um copia/cola. Não quero que me entendam mal, que pensem que eu me acho melhor que os outros, apenas não me enquadro, às vezes, ou muitas vezes!
Bom, quero realmente falar sobre isso, de como me sinto, das minhas experiências, e desta forma, incentivar aos leitores a também ingressarem na viagem maravilhosa da maternidade, que hoje é vista com tanta restrição.
Vamos lá! retomando um projeto antigo, junto com a inspiração que está sendo meus filhos, em especial a Angelina, que está prestes a desabrochar, dou nova vida a essa ferramenta.

domingo, 21 de outubro de 2012

Apressadinho o moço!


Gennntennnnnnn em primeiro lugar gostaria de pedir desculpas por não passar mais por aqui, mas estou tão apaixonada pelo Isaac que invisto todo o tempo nele e no Rafa, é claro!
18 de dezembro aconteceu o chá de bem vindo para o Isaac. Tudo preparado com muito amor pela minha mãe, irmã, dindas Karine e Camila, além de muitos amigos que se envolveram no dia. Foi tudo exatamente como eu queria... bem simples, sem brincadeiras, mas com um clima muito especial. O Isaac sentiu o carinho de todos e resolveu que queria nascer. Detalhe: estava com 30 semanas!
Quando cheguei em casa comecei a sentir a minha barriga muito dura, aliás, já durante o chá estava assim, inclusive uma amiga da escola, a Maria Fernanda, comentou isso. Também estava com a barriga mais baixa. A minha irmã me mandou deitar e disse que tomaria conta de tudo, abriria os presentes, organizaria as coisas, ect e tal.
No outro dia fui trabalhar normalmente, mas aquela dor persistia. Achei que era cansaço do chá. Subi escadas, desci escadas, dei aula o dia todo. À noite percebi que saiu um muco diferente, comentei com o Rafa, mas não dei muita importância, pois estava super envolvida com os finalmentes do ano letivo. Acordei na terça com aquela dor mais forte, mas como era o último dia de aula com os alunos, me animei e fui! Ao meio dia a dor não havia passado, então liguei pro obstetra e adiantei para o final daquela tarde a consulta que seria apenas para quinta feira. Dei aula no turno da tarde também e pedi pra sair 30min antes, com o coração na mão de deixar meus alunos no último dia de aula.
Quando cheguei ao obstetra e relatei tudo ele ficou mudo e pediu pra me examinar. Aquele muco era o famoso tampão (“o colo do útero apresenta uma secreção mucosa, o tampão mucoso, que se parece com uma rolha. Tem a função de evitar que germes alcancem a bolsa na qual o bebê fica durante a gravidez. A perda do tampão mucoso, de aspecto gelatinoso, indica que o fim da gravidez se aproxima. A perda, com ou sem sangramento, pode acontecer de algumas horas até 15 dias antes do parto." - texto da internet) que havia saído, aquelas dores eram contrações. O Isaac estava encaixado e eu estava com 3cm de dilatação. Resultado: REPOUSO TOTAL E ABSOLUTO!
Claro que eu passei na escola, pois no outro dia tinha entrega de avaliações e eu tinha que entregar as pastas para que alguém fizesse por mim e também caderno de chamada e tudo mais. Ainda bem que tinha deixado tudinho pronto!
Na quinta feira o médico pediu pra me ver novamente, fui, mas tive a triste notícia que teria que internar, pois o trabalho de parto estava evoluindo e era importante tentarmos segurar o Isaac na barriga o máximo possível. Pois bem, passei o Natal no Moinhos de Vento, experiência inesquecível... Tomei injeções para ajudar no amadurecimento dos pulmões do Isaac, medicações pra controlar as contrações e a dor. Após alguns dias fui para casa. Continuei com as medicações e as contrações também, mas elas eram irregulares na intensidade e no tempo. O meu médico continuou me acompanhando duas vezes na semana e por telefone diariamente. Fui ao hospital umas quatro vezes fazer controle de aceleração cardíaca do Isaac e das minhas contrações, pois o Dr. Ciulla não queria que o bebê entrasse em sofrimento.
No dia 07 de janeiro as contrações começaram a ficar mais frequentes e eu inchei bastante (na verdade eu não percebi no dia, apenas depois quando vi as fotos... parecia um cacetinho do Zaffari antes de assar!). Depois de irmos ver filme e comer pizza com nossos parceiros Junior, Ká, Deivid e Johanna, voltamos pra casa. Estava com contrações de 6 em 6 minutos. Resolvi dormir no sofá da sala, pois não tinha mais posição pra ficar deitada e não queria incomodar o Rafa. Pela manhã acordei o Rafa louca de dor e disse que era a hora...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

GRAVIDEZ...

Olha eu aqui de novo... Estou ficando viciada... hehehehe. Fiquei emocionada de ver quantas pessoas leram meu blog. Comentem, tá pessoal?
Estamos em Sorocaba na casa do pai do Rafa. Aproveitamos que esta é a minha última semana de licença. O meu pequeno está dormindo e o Rafa cozinhando. Oh coisa mais boa!
Já falei que tenho saudade do Isaac quando ele está dormindo? Pode parecer louco, mas é a mais pura realidade.
Hoje vim contar um pouquinho da gravidez...
Descobri que estava grávida com 3 semanas. Tive que ir atrás de um obstetra. Eu e o Rafa recebemos algumas indicações, mas pela previsão do parto: férias, três médicos se negaram a me atender, graças a Deus, pois conheci o Dr. Fábio Ciulla.
O primeiro sintoma que tive foi seios inchados e doloridos e logo depois começaram os enjoos. Tive enjoo por 24 horas até o terceiro mês, mas não vomitava, era apenas uma indisposição. Tomei Dramin, Plasil e um outro medicamento, mas o que mais resolveu foi o Dramin. Agradecia todos os dias a Deus pelos meus enjoos, nem achava ruim, de tão feliz que eu tava. Quando completei 12 semanas comecei a vomitar. Vomitava até água, mas isso durou apenas três semanas.
Outras sintomas??????????? só felicidade, barriga (muito grande, engordei 16 kilos) e os meus seios que cresceram muito.
Estou louca pra contar do parto, mas vou deixar pra outra postagem. Se eu tiver um tempinho de tarde, começo a escrever.

Beijos galera e...

VOLTAREMOS!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Início de tudo...

Sempre tive o desejo de ser mãe. Desde antes de casar eu saia na rua e quando olhava uma criança já simpatizava. Olhava coisas de bebê e todo esse universo me chamava muito atenção.
Depois de dois anos de casados, eu e meu amor, Rafael, decidimos que já estava na hora de pensarmos em bebês. Fui à gineco e parei de tomar o anticoncepcional. Pensei que seria tudo muito simples, que bastaria a minha decisão e a do Rafa, mas esqueci que entreguei a minha vida a Deus e pedi que Ele a conduzisse da melhor forma. Também esqueci que quando eu e o Rafa casamos entregamos os nossos sonhos para Deus, inclusive o de sermos pais e fizemos uma aliança com Ele. O tempo que nós escolhemos não era o tempo certo.
Esperar, esperar, esperar, como é difícil!!!!
Após  seis meses "tentando" resolvemos que eu consultaria novamente a gineco. Fui diagnosticada com ovários policísticos e problemas hormonais. Iniciei o tratamento com uma bomba de hormônios e controle de ovulação. Mais seis meses se passaram e... NADA! Eu engordei bastante e estava bem chateada. Cada chá de bebê e notícia de gravidez dos outros era uma tortura. Não que eu não ficasse feliz, mas me perguntava por que para mim estava sendo tão difícil. A médica pediu que eu fizesse uma esterosalpigografia, um exame bastante chato para observar o funcionamento das trompas. O laudo foi OK. Trocamos de médico. Quando fui à consulta, o médico só de me olhar me disse que eu não tinha perfil de ter ovários policísticos e nem problemas hormonais. Ele analisou meus exames com bastante atenção e me encaminhou para um especialista.
O especialista solicitou novamente todos os exames e pediu para olhar a esterosalpigografia, eu entreguei o laudo para ele, mas ele disse que não era suficiente, precisava das imagens. Fiz os exames solicitados e voltei ao especialista. Ele disse que eu tinha uma infertilidade de causa desconhecida. Levei as imagens da esterosalpigografia como ele havia solicitado. Quando ele olhou as imagens notou que as trompas estavam imóveis nas 9 imagens, o que não é comum quando se é injetado um contraste com bastante pressão. Então ele solicitou que eu fizesse uma videolaparoscopia e histeroscopia. Marquei o exame, mas um dia antes de fazê-lo resolvi por descargo de consciência fazer um HCG. Descobri que estava grávida. Nem conseguia acreditar, era uma emoção que não cabia dentro de mim. Contei para poucos, pois iríamos viajar logo em seguida e achamos que seria melhor guardarmos segredo. Viajamos dia 27 de dezembro e no dia 01 de janeiro tive um sangramento. Minha gravidez havia sido interrompida. Aquela viagem que parecia dos sonhos para mim se tornou em uma grande tristeza, mas eu e o Rafa sabíamos que tudo era um propósito do Senhor e precisávamos descansar nEle.
Quando voltei de viagem, fiz a  histeroscopia e videolaparoscopia. Descobriram que eu tive eu infecção nas trompas em algum momento, por isso, tinha uma aderência bastante significativa. O médico constatou que eu era fértil, mas o óvulo fecundado demorava muito tempo para chegar ao útero, por isso eu não conseguiria manter uma gestação de forma natural. Para realizar nosso sonho era necessário fazer uma fertilização in vitro. Eu e o Rafa decidimos então guardar o dinheiro para passarmos por esse procedimento no final de 2011. Descansamos no Senhor!
Durante todo esse processo de mais de três anos, minha menstruação sempre foi bastante irregular. Fiz inúmeros HCG e testes de farmácia, mas sempre sabia que a resposta era não. Combinei com o Rafa que não faria mais isso, pois era um grande sofrimento para mim.
Em junho de 2011 fomos ao aniversário da minha irmã em Santa Maria. Quando chegamos lá eu falei para o Rafa que a minha menstruação ainda não estava atrasada, mas eu tinha certeza de estar grávida. Ele pediu que eu não comentasse com ninguém sobre isso. Quando voltamos na segunda feira, 06 de junho, resolvi que faria o HCG no horário do almoço. Quando cheguei no final da tarde em casa, estavam meus pais e o Rafa. Ele já tinha atualizado o site durante toda a tarde para saber o resultado, mas o resultado só saiu no momento que eu coloquei os pés em casa: POSITIVO!
Aprendi que descansar em Deus é a melhor coisa que existe. 
"O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã"
O choro durou mais de três anos, mas a alegrias veio no dia 06 de junho. Deus é fiel!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Bom pessoal, já há muito tempo venho pensando em ter um blog para poder compartilhar um pouquinho sobre minha vida. Primeiro pensei em compartilhar sobre as dificuldade e por que não dizer dor de não conseguir ser mãe, depois sobre a maravilha de estar grávida, mas o que realmente me motivou foi a surpreendente aventura de ser MÃE.
Não quero de forma nenhuma dar conselhos ou ensinar, quero simplesmente compartilhar minha alegria e trocar informações. Como sempre digo, cada filho é diferente e cada mãe é diferente, por isso, o que serviu para mim não quer dizer que vai servir para os outros. Também tenho experimentado uma coisa que para mim é um pouco difícil: que a teoria nem sempre dá certo... Temos que ir testando, conhecendo e aprendendo a ser mãe com nossos pequenos e é claro, com a ajuda do Espírito Santo. Tenho pedido a cada dia que o Senhor me revista de sabedoria e que o Espírito Santo esteja comigo em todo tempo me ensinando e supervisionando a minha tarefa. Oh chefe bem bom!
É isso aí pessoal. Boa leitura a todos!

Sophia